terça-feira, 23 de agosto de 2011

When love is not madness, it is not love.


Podem dizer que é um extremo, e secalhar até é. Sempre fui uma pessoa de extremos, ainda não consegui decidir se isso é um defeito ou uma qualidade, prefiro pensar que é simplesmente um traço da minha personalidade.. Mas não entendo como é que alguém se pode sentir satisfeito com meios-termos, os opostos dão-me prazer, ou gosto do doce ou do amargo, do sol ou da lua, do dia ou da noite, do amor ou do ódio, do quente ou do frio, do verão ou do inverno, do 8 ou do 80, da atenção ou do desprezo, da lembrança ou do esquecimento, do muito ou do pouco, da água ou do fogo, do respeito ou da intolerância, do verdadeiro ou do falso, do certo ou do errado, do diferente ou do semelhante, do tudo ou do nada..
"nunca curti viver á base do quase", é um dos meus ideiais. Se é para viver, então que o façamos a sério, a vivenciar, a experimentar, a descobrir e a procurar sempre algo mais.

Desculpem-me a frontalidade, mas quem nunca viveu situações limite, então nem sequer conhece os seus próprios limites. Isto tudo, para dizer que, não acredito em 'amores-perfeitos', em relações que parecem acabadas de sair de um livro do Nicholas Sparks ou coisa do género. Tal como o título diz (e agora em português) "quando o amor não é louco, não é amor", e é exactamente isso. Amar é sentir, viver e querer tudo ao máximo, é sofreguidão, medo, angustia, desejo, possessão, é agarrar, não largar, ficar assim durante horas, dias, e mesmo assim não estar satisfeito, é querer mais, sonhar mais, possuir mais, sempre mais e mais e mais (...) até ao ponto em que não há barreiras ou limites.
O que é q eu disse mesmo sobre limites..? Esqueçam, eu gosto de amor, amor sem limites.

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