domingo, 24 de julho de 2011

Amy Winehouse (14 Setembro 1983 - 23 Julho 2011)


"Only the best die young", e é bem verdade.
Era fã, a voz dela provoca qualquer coisa em mim que não consigo explicar nem descrever. É alucinante como uma branca, consegue ter uma voz com tanto soul.
Apesar de me considerar fã dela, não nego que ela criou o seu próprio destino, e a sua morte já era algo que se vinha a prever desde há algum tempo atrás. Quando anunciaram o nome dela no cartaz do SudoesteTMN, fiquei felícissima, primeiro porque não tinha tido oportunidade de ir ver o concerto dela no Rock in Rio, mas também porque tinha plena noção de que seria uma oportunidade única de a ver, tendo em conta o estado lastimável dela..tinha consciência de que era uma questão de tempo, até ela morrer.
Poucos dias depois o entusiasmo desvaneceu-se quando vi que haviam cancelado toda a sua Tour Europeia, incluíndo o concerto no Sudoeste. Quando li a notícia confesso que pensei logo no pior, mas tentei acreditar que era um time break para melhorar e tentar a reabilitação novamente (será que alguma vez tinha realmente tentado?).  Não a culpo, nem faço juízos de valor acerca das suas escolhas mais ou menos correctas, a única coisa que me entristece verdadeiramente é o facto dela se vir a auto-degradar, e por conseguinte, isso se reflectir na sua voz e capacidade de performance.
Sei que nos deixou o melhor dela, mas não duvido que no seu pleno conseguiria dar-nos ainda mais e melhor, com mais qualidade ainda. Amy Winehouse vai ficar na história da música, pela sua voz inconfundível e a capacidade de escrita que me consegue tocar quase tanto como a forma como cantava, era impossível não sentir o que ela sentia enquanto cantava, emocionada..

segunda-feira, 18 de julho de 2011

incógnito

Há quem diga que tudo acontece por uma razão e que 
tudo tem um propósito. Eu própria defendo essa ideia, mas ás vezes é tão complicado conseguir ver qual é a razão para nos acontecer coisas que só nos fazem sentir tristes e sem orientação.
Tenho medo do q está para vir, em relação a tudo.. Queria congelar momentos, ficar eternamente numa determinada etapa em q n há mudanças, nem questões sem resposta, nem ansiedade ou incerteza acerca do q o futuro reserva para nós.
Nem tudo está nas nossas mãos e isso assusta-me, não poder fazer planos a médio prazo, muito menos a longo prazo.
Tudo é uma incógnita, um livro aberto, que no entanto ainda tem as páginas seguintes em branco.
E eu tenho medo, de não poder comandar quase nada..
Eu sei o que quero, sempre soube e sempre saberei, o problema é que nem sempre sabemos o q querem de nós, ou se querem.
Vou continuar a caminhar, mesmo sem saber onde é o
fim da estrada, muito menos o que me espera pelo caminho..